Para diagnosticar o Câncer de Mama é preciso realizar uma biópsia. Nesse procedimento, uma pequena quantidade de tecido mamário é removida e passa por uma avaliação anatomopatológica, que define se a lesão é cancerígena, ou não.
Existem vários tipos de biópsias, como a cirúrgica, por agulha grossa, aspiração por agulha fina e a mamotomia. Cada biópia é indicada para uma situação específica e a escolha do método é baseada em fatores como o tipo de lesão, quantidade de tumores, tamanho e localização. Outros problemas clínicos e preferências da paciente também são levadas em conta.
A mamotomia é indicada principalmente para o diagnóstico de nódulos que não são palpáveis. Essas lesões têm até 1,5 cm e são detectadas através de mamografias ou ultrassonografias. O procedimento é um método não cirúrgico para coletar amostras do tecido mamário, realizada em ambiente ambulatorial e que, na maioria dos casos, substitui a biópsia cirúrgica para investigar alterações nas mamas.
Antes de realizar o procedimento, a paciente deve ter feito uma mamografia digital. Através do exame, o médico localiza a região da biópsia, anestesia a área e insere a agulha de mamotomia. A agulha encontra a lesão e coleta alguns fragmentos que são encaminhados para a análise que determina se a doença é maligna ou benigna.
O procedimento é praticamente indolor e não deixa cicatriz. A paciente não precisa ser internada, mas recomenda-se que guarde repouso por cerca de 5 dias. Para saber mais sobre o processo, consulte um especialista .
Arquivo em: — Clínica da Mama @ 29/10/2014, 16:11