Há diversos mitos que envolvem o assunto câncer de mama. Primeiro é importante entender que a doença é caracterizada pelo crescimento intenso e desordenado das células mamárias. No câncer de mama, o tumor maligno geralmente começa nas células do epitélio, que reveste a camada mais interna do ducto mamário.
A doença pode se apresentar de algumas formas, entre elas o "in situ", quando não há risco de invasão ou metástase e as chances de cura chegam a quase 100%. O mais importante é ter o acompanhamento do médico especialista e realizar os exames de rotina.
Mulheres que tiveram câncer de mama podem amamentar normalmente?
Muitas das pacientes que já tiveram câncer de mama tem a dúvida se podem engravidar ou amamentar após o tratamento. Não é possível generalizar, pois os casos são específicos e variam muito de paciente para paciente, mas a mulher pode ser "liberada" para engravidar depois de dois anos após seu tratamento. Ainda assim é preciso conversar com o médico especialista.
Mas se a paciente ainda faz uso de um medicamento conhecido como tamoxifeno, o período de espera pode ser ainda mais longo e deve ser extremamente acordado com o especialista.
Engravidar durante a quimioterapia ou na hormonioterapia pode prejudicar o bebê - nos primeiros três meses podem ocorrer más-formações no feto, o que afeta a criança e toda a gestação.
Para as pacientes que já são mães e se preocupam com a amamentação de seus bebês, vale ressaltar que a prática é possível, desde que haja também um acompanhamento direto com o médico mastologista ou oncologista. Os mesmos irão orientar a paciente como proceder neste caso, pois se a paciente ainda estiver passando pela quimioterapia, por exemplo, é preciso tomar alguns cuidados para não afetar a saúde da criança.
Mesmo que o tratamento ou o próprio câncer dificultem a amamentação, ela ainda é possível e segundo alguns estudos, pode ajudar a mulher durante a recuperação, dando mais chances de um prognóstico positivo.
Arquivo em: — Clínica da Mama @ 28/11/2017, 12:38