A densitometria óssea é o principal exame para o diagnosticar a osteoporose e a osteopenia. Osteopenia não é uma doença, é uma condição clínica que sugere a perda gradual de massa óssea levando à osteoporose. A densitometria óssea pode detectar a redução da massa óssea de maneira precoce e precisa e é o método mais utilizado para avaliar a densidade mineral dos ossos.
O aparelho utiliza a técnica de DXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry) ou absorciometria de raios X de dupla energia. A exposição do paciente com a radiação é mínima. A densitometria óssea avalia os ossos que são mais afetados pela osteoporose como o fêmur, a coluna, a pelve e o punho. Esses locais são mais sujeitos à fraturas.
A densitometria óssea é um teste rápido, que dura cerca de 5 minutos. É indolor e deve ser realizado anualmente por todas as mulheres acima de 65 anos, bem como os homens acima de 70. Mulheres na pós-menopausa, pacientes com doenças na tireoide, fumantes, pacientes com doenças reumáticas, cálculo renal ou doença gastrointestinal devem ter atenção especial. O exame também serve para monitoramento da perda óssea.
O exame de densitometria também é realizado nas crianças. Os pediatras pedem esse exame para avaliar a massa óssea, o quanto de massa magra e de massa de gorda. Esse exame funciona como um complemento à avaliação clássica da idade óssea do Raio-X de mãos e punhos.
Existem algumas contraindicações para esse exame. Mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, não devem realiza-lo.
Pacientes que realizaram exames com contraste de iodo ou bário precisam aguardar duas semanas para que o contraste seja eliminado do corpo. Caso contrário o resultado do exame sofrerá interferência.
Arquivo em: — Clínica da Mama @ 24/09/2015, 10:00